Poder, Solidão, Amargura é um livro feito com as palavras de Salazar, da juventude até à morte. Vamos vê-lo no auge do poder, vamos entrar na solidão em que viveu, vamos, à beira do fim, tocar a sua amargura. Que Salazar nos mostram os discursos, entrevistas, confissões e os seus desabafos íntimos? Salazar foi pródigo nas palavras: falou com abundância e até com exuberância. Escreveu cuidadosamente, para o futuro e para o mito, discursos políticos, sociais, ideológicos e económicos. Revelou, em entrevistas rigorosamente controladas, um calculado «lado humano». Uma ou outra vez, escapou-lhe o seu fundo íntimo, sobretudo nos momentos de fragilidade para quea velhice e a doença o empurraram. Este livro de citações de Salazar é original: o primeiro em que as citações surgem no ano, de 1926 a 1970, com indicação da data e da circunstância em que Salazar falou. E cada década é precedida de um contexto histórico, da autoria do organizador, Manuel S. Fonseca, permitindo ao leitor uma clara perceção das razões, conflitos e pressões que cercavam Salazar quando disse o que disse e este livro transcreve.
Um livro de citações, organizadas de ano a ano, seguindo a linha do tempo. Cada década é precedida por um texto do organizador Manuel S. Fonseca que situa o leitor face à situação política, social e económica que Salazar enfrentava.
Trata-se de livro rigoroso na seleção, com fotos marcantes de Salazar.
Autor: Manuel S. Fonseca
Nasceu no Pinhel e viveu, a partir dos 5 anos, em Angola, regressado de Portugal no final de 1976. Licenciado em Filosofia, trabalhou na Cinemateca Portuguesa, foi diretor de programas da SI e produtor de cinema na Valentim de Carvalho. É desde 1999, editor. Primeiro na Três Sinais editores e, de 2006 até ao presente na Guerra e Paz editores, Escreve crónicas na imprensa portuguesa desde 1981, tendo passado pela Antena 1, o Seminário, TV Top, Face, Marie Claire, Expresso, Correio da Manhã e Jornal Negócios.
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